quinta-feira, 30 de julho de 2009

Edital Nacional 2009 do Natura Musical

As inscrições para a quinta edição do Edital Nacional 2009 do Natura Musical podem ser feitas até o dia 4 de setembro. O programa destina-se projetos musicais brasileiros em diferentes estágios e processos, como criação, produção, documentação, pesquisa, reflexão, formação de público e ações educativas. Neste ano, o vencedor também ganha uma turnê individual, com pelo menos dez apresentações pelo País. As inscrições são gratuitas e abertas a pessoas físicas e jurídicas. Inscrições (e mais informações) no site www.natura.net/patrocinio ou pelo correio, Caixa Postal 31296, CEP 01309-970, São Paulo - SP.


http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090721/not_imp405751,0.php

FONTE: http://www.cidadedosaber.org.br/wp/2009/07/26/edital-nacional-2009-do-natura-musical-estadao/

Minc diz que política ambiental teve avanços em sua gestão

Pressionado por manifestação de jovens, o ministro se defendeu na mesa redonda Educação, Meio Ambiente e Sustentabilidade durante o 4º Fórum Brasileiro de Educação Ambiental.


Por Fabrício Ângelo, para a Agência Envolverde



Para o debate eram esperados o ministro da Educação, Fernando Haddad, o deputado federal Fernando Gabeira (PV) e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, este último, o único que compareceu. Ao sentar à mesa, o ministro foi surpreendido por uma manifestação de jovens pela preservação ambiental. Munidos de cartazes e palavras de ordem, os jovens leram um manifesto pedindo mais esforço do Ministério na implantação de políticas publicas para o meio ambiente.


Após dialogar com o movimento, Minc fez um balanço de sua gestão junto ao ministério e confrontou dados tentando demonstrar que tem tido êxito em suas negociações junto ao Congresso e a presidência. "Estamos no Ministério do Meio Ambiente (MMA) há pouco mais de um ano, e posso dizer que temos sido felizes em nossas exigências", disse.


Carlos Minc citou a criação do Plano Nacional de Mudanças Climáticas, o monitoramento dos biomas brasileiros e a diminuição do desmatamento a região amazônica como os grandes triunfos de seu mandato. "Estamos de olho, combatendo e punindo os degradadores. Posso citar a apreensão de 12.000m3 de madeira Amazônica somente na região de Vilhena em Rondônia", afirmou.


O ministro declarou que o país vem sendo mais respeitado internacionalmente devido a implementação de políticas publicas mais enfáticas na repressão aos crimes ambientais. "Demos continuidade ao trabalho da senadora Marina Silva e muita coisa boa vem acontecendo, como a criação do PNMC e principalmente "a maior queda no desmatamento da região amazônica nos últimos 20 anos!", comemorou.


Devido a falta dos outros palestrantes, Carlos Minc fez da mesa redonda, uma espécie de coletiva aos participantes. Continuando suas declarações ele ainda defendeu o sistema de pagamento por serviços ambientais e o fortalecimento da agricultura familiar. "Não basta repreender o agricultor tem que dar alternativa, apoiando o extrativismo e financiando as plantações que agem legalmente".


Mudanças no Código Florestal


Como não podia deixar de ser, o ministro voltou a atacar a bancada ruralista do Congresso Nacional, dessa vez com mais suavidade. "Acabamos de fazer um acordo com o Ministério de Desenvolvimento Agrário que vai fortalecer e expandir a agricultura familiar. É inaceitável que enquanto vários países do mundo estão buscando aprovar leis que protejam seus recursos, uma pequena parcela de grandes agricultores esteja correndo para destruir o nosso Código Florestal. A sociedade tem que combater esse tipo de atitude", ressaltou.


O ministro brasileiro do Meio Ambiente definiu a educação ambiental como a atividade de transformação e sensibilização. Para ele é preciso aprimorar as técnicas e inserir mais conteúdo principalmente nas salas de aula. "É com a educação ambiental que vamos conseguir chamar a sociedade para essa batalha. Programas de uso responsável da água e exigência de cursos de educação ambiental para obter licenciamentos são os próximos passos do governo nesse sentido", prometeu.


Na opinião do ministro é indispensável implantar as técnicas de educação ambiental junto aos planos estaduais e municipais de mudanças climáticas que tenham participação maior da sociedade, e que se utilizem dos meios de comunicação para isso. "Esse poder transformador da educação é que possibilitará uma maior conscientização do povo quanto a importância de se preservar o meio ambiente, pois com certeza existem mais pessoas mais preocupadas em destruir do que em construir", finalizou.



Agência Envolverde

FONTE: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=60436
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Acho que vendo a situação como está, cada um é capaz de tirar as suas próprias conclusões. Achei a matéria interessante e decidi guardá-la.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O que move o mundo

Se nos perguntarem: O que move o mundo?

Poderemos pensar de forma física e dizer que a atração que existe entre a Terra e o Sol. Sendo o mundo o planeta inteiro.

Como pensamos no mundo de pessoas, podemos pensar na forma como os homens se comportam e ver que é o dinheiro, a economia que move o mundo. O que tentamos fazer não é sempre buscar mais riquezas, crescimento econômico?

Podemos também dizer que a crise move o mundo. Não é exatamente nos momentos de crise que o homem consegue fazer maravilhosas descobertas?

Ou podemos dizer simplesmente, pelo olhar de uma pessoa mais sensível que é o amor que move o mundo. O que é o amor? Ele existe? Perguntaria alguém mais cético.

Eu não sou ninguém para tentar responder a essas pergutas, cética que sou acompanho quem me pergunta. Mas vamos tentar pensar em algo. O amor existe? Seria o amor entre um homem e uma mulher apenas? Então, vendo o número de casamentos e divórcios e vendo o número de casos de adultério, me atreveria a pensar que o amor não existe. Mas o que dizer do sentimento existente entre pessoas que capazes de dar a vida por outras? Diriam - é apenas altruísmo. Mas o que seria o altruísmo senão a extrema face do amor?

Sim, eu poderia dizer que existe amor entre pais e filhos, entre irmãos, entre amigos, entre homens, entre mulheres e entre homens e mulheres. Todos amamos sempre, naturalmente, sem ninguém pedir. Alguns expressam mais outros menos, uns amam mais outros menos, alguns são mais intensos outros menos.

Há no entanto, um amor por outra pessoa que nasce no peito, em algum momento da vida e não sabemos de que forma exatamente. Isso é amor? E se o outro não corresponde, o que fazer? Absolutamente nada. Ninguém escolhe, ninguém tem culpa. Casos desconcertados existem. Um dia dois corações se encontram e batem mais forte. É absolutamente normal. E até lá, o que fazer? Sentir dor no peito, chorar, sorrir e simplesmente continuar a viver!

Sobre a vida

Oras, estava eu a pensar sobre a vida. Novamente, pensamentos vagos e desconexos. Lembro-me que recentemente estive vendo de perto o trabalho de algumas prefeituras e conversando com a população. E cheguei à conclusão de que para a grande parte, bons gestores são aqueles que promovem boas festas, e de graça – festas estas que devem conter músicas sem rima nem poesia, mas carregadas de muita sensualidade.

Já eu, sinto-me deslocada em meio a essas festas cheias de gente e de barulho. Gente que busca um olhar, uma boca, para preencher o vazio existencial. Ou sou eu que não sei viver pura e simplesmente?

Realmente eu queria poder sair de casa e me divertir sem ficar com remorso depois, porque tem tanta coisa para se aprender nessa vida, guardada em livros. Mas o que são livros? Que palavras são estas postas uma atrás da outra em busca de significados que ao juntá-las não conseguimos entender o que o interlocutor nos quer informar? Porque tanto sacrifício? Pensar sempre em trabalhar? Quem ganha com isso?

Essa história de trabalhar cada vez mais e produzir cada vez mais, nada mais é que a conseqüência de uma educação voltada para cumprir as leis do sistema capitalista. Então, trabalhar somente é viver? A resposta é não. De fato precisamos nos divertir. Olhar o próximo no olho, perceber as suas necessidades e se adiantar para ajudar. Viver é ouvir os mais velhos e também os mais novos que muito tem a nos ensinar. Viver é sair de casa e se arriscar. Viver é sentir o vento tocando suavemente no rosto. Viver é correr de bicicleta. Viver é brincar de esconde-esconde. Viver é poder ver o sorriso, sentir o cheiro e estar com quem amamos.

E mais ainda, viver é lutar. Lutar pelo direito à vida. Lutar pelo respeito aos outros (seja o outro, de outra etnia, de outra espécie ou de outro gênero). Lutar pela valorização do ser. É ser sincero, honesto, verdadeiro! É ser amoroso. É ser generoso. É ser compreensivo. É ser humilde. É simplesmente ser amante da vida.

E vivo? Você vive? Vivemos? Somos reais?

sábado, 4 de julho de 2009

MARINA SILVA PRESIDENTE

Estamos apoiando o movimento Marina Silva Presidente. Já são mais de 2000 pessoas nesse movimento.


Visit movimento MARINA SILVA PRESIDENTE


Vamos cuidar do Brasil? Junte-se a nós: http://marinasilvapresidente.ning.com/

Primeira Postagem

Esta é a primeira postagem do blog. Estou iniciando com uma pequena reflexão sobre o sistema em que vivemos, sendo condicionados desde a infância a sermos manipulados e enganados.

É interessante como o sistema capitalista tende a ridicularizar ou desacreditar aqueles que simplesmente pensam diferente ou aqueles que criticam o sistema. Há algum tempo está veiculando na mídia uma propaganda em que todos estão em um bar e de repente uma moça desajeitada, fora de moda e de óculos (veja como querem ridicularizar!) que fala que estamos em plena uma crise mundial (subentendemos que seja a questão ambiental e também econômica, bem como social). O Marcos Palmeira (me admira, um ator que se engaja em causas ambientalistas) fala a simples palavra TRISTEZA e todos passam a cantar – por favor vá embooora...

Será que temos que nos acostumar com tudo como está? Será que sentar em um bar e tomar todas cantando com os amigos faz com que o mundo fique melhor? Sinceramente eu acho que é divertido, por um tempo curtíssimo. É bom sentar com os amigos. Melhor ainda é sentar com eles para construir algo, pensar num mundo melhor. Um mundo em que as pessoas se olhem todas nos olhos. É preciso ao menos que todos tenham as mesmas oportunidades. Será que temos? Será que uma pessoa que nasce nos países subdesenvolvidos tem a mesma oportunidade que nos grandes centros de desenvolvimento? Será que dentro de um país uma pessoa pobre tem as mesmas condições de uma pessoa rica?

É chato criticar, incomoda. Quem vai querer ler esse texto? Mas eu simplesmente não consigo me calar tamanha vergonha que tenho em comungar com esse sistema – tento sobreviver nele – ao menos ainda não entrei na prostituição completa em que vendo meu trabalho a preços injustos por uma “estabilidade”. Só querem saber de produção. Só querem saber que trabalhemos. Ainda estou trabalhando em causas que acredito fazerem o bem a outrem. Ensino – quero antes de tudo que os estudantes aprendam a ser críticos – algo que demorei anos a aprender. É duro. Dói. Mas é extremamente necessário.

Algumas coisas nesse mundo me deixam felizes. Estava também hoje vendo a entediante TV e acabei vendo o filme despretensioso Formiguinha Z. Um filme infantil, mas que traz importantes reflexões para as crianças. Lembra que história infantil sempre tinha uma moral da história? Sempre nos ensinavam a não mentir, a manter a família (pequena célula que reproduz o sistema). Moral da história: Não devemos acreditar em tudo o que nos dizem, devemos ver o que há por trás. Pessoas que pensam incomodam, mas são extremamente importantes. Não precisamos ficar repetindo o que o sistema nos manda fazer, somos livres para escolher (apesar do personagem escolher ser o que “nasceu” para ser – um pequeno retrocesso, mas não destrói os bons ensinamentos do filme).